A cidade de São Paulo é reconhecida como a Capital Mundial da Gastronomia. Conheça aqui os pioneiros desta tradição paulistana.
1872 – Padaria Santa Tereza
É sem dúvida o mais longevo dos estabelecimentos que servem alimentos prontos de São Paulo. Começou como padaria. Hoje é padaria, pizzaria, lanchonete, doceria e restaurante. Além da grande variedade de pães de qualidade, serve deliciosas pizzas (aos pedaços ou inteiras), lanches bem feitos e pratos a la carte (o prato para um, serve dois) durante todo o dia e à noite. A seção de salgados e a de doces reservam gratas surpresas. A coxa creme é deliciosa! É local de refeições de funcionários do Judiciário e advogados há muitas décadas. Vale muito à pena conhecer.
É sem dúvida o mais longevo dos estabelecimentos que servem alimentos prontos de São Paulo. Começou como padaria. Hoje é padaria, pizzaria, lanchonete, doceria e restaurante. Além da grande variedade de pães de qualidade, serve deliciosas pizzas (aos pedaços ou inteiras), lanches bem feitos e pratos a la carte (o prato para um, serve dois) durante todo o dia e à noite. A seção de salgados e a de doces reservam gratas surpresas. A coxa creme é deliciosa! É local de refeições de funcionários do Judiciário e advogados há muitas décadas. Vale muito à pena conhecer.
Praça João Mendes, 150 - Centro – 3241-1735 / 3105-1793 / 3101-3105
1881 — Restaurante Carlino
É o mais antigo restaurante de São Paulo. Oferece até hoje os clássicos da Vecchia Cucina que hoje se juntam a novas receitas e sabores. Sua atividade foi interrompida entre 2002 e 2005.
Rua Traipu, 91 – Perdizes – 2359-7269
1907 – Cantina Capuano
É a mais antiga cantina da cidade e o mais antigo restaurante em funcionamento contínuo. Começou na Rua Major Sertório e em 1961 foi para o Bixiga (Bela Vista). Os grandes destaques da cozinha são o Fusili ao Sugo, as bracholas e porpetas (ou polpetas) e o delicioso Pernil de Vitela à Napolitana.
É a mais antiga cantina da cidade e o mais antigo restaurante em funcionamento contínuo. Começou na Rua Major Sertório e em 1961 foi para o Bixiga (Bela Vista). Os grandes destaques da cozinha são o Fusili ao Sugo, as bracholas e porpetas (ou polpetas) e o delicioso Pernil de Vitela à Napolitana.
Rua Conselheiro Carrão, 416 – Bela Vista – 3288-1460
1929 – Cantina Castelões
Hoje é conhecida como Cantina e Pizzaria Castelões devido à merecida fama de suas pizzas. A pizza que tem o nome da casa é espetacular. Os pratos da tradicional cozinha italiana não ficam atrás. Funciona no Brás em uma travessa da Rua do Gasômetro sempre no mesmo endereço. Consulte o Google Mapas para saber como chegar lá. É imperdível.
Hoje é conhecida como Cantina e Pizzaria Castelões devido à merecida fama de suas pizzas. A pizza que tem o nome da casa é espetacular. Os pratos da tradicional cozinha italiana não ficam atrás. Funciona no Brás em uma travessa da Rua do Gasômetro sempre no mesmo endereço. Consulte o Google Mapas para saber como chegar lá. É imperdível.
Rua Jairo Gois, 126 – Brás – 3229-0542
1929 – Restaurante Moraes – O Rei do Filet
O carro-chefe da casa é o famoso Filé do Moraes: Um filé mignon alto com 230 ou 430 gramas. Antigamente a pedida era acompanahr com alho frito e salada de agrião. Hoje o filé é escoltado por uma grande variedade de acompanhamentos para agradar todos os paladares.
O carro-chefe da casa é o famoso Filé do Moraes: Um filé mignon alto com 230 ou 430 gramas. Antigamente a pedida era acompanahr com alho frito e salada de agrião. Hoje o filé é escoltado por uma grande variedade de acompanhamentos para agradar todos os paladares.
Praça Júlio Mesquita, 175 – República – 3221-3066
Alameda Santos, 1.105 – Jardim Paulista – 3287-6365
1935 – Restaurante Freddy
O mais antigo restaurante francês da cidade. Num ambiente requintado se aprecia o melhor da Ancienne Cuisine. Sua adega conta com mais de três mil rótulos de vinhos de alta qualidade. Requinte, sofisticação e atendimento primoroso traduzem com perfeição o verdadeiro significado da palavra Gastronomia.
O mais antigo restaurante francês da cidade. Num ambiente requintado se aprecia o melhor da Ancienne Cuisine. Sua adega conta com mais de três mil rótulos de vinhos de alta qualidade. Requinte, sofisticação e atendimento primoroso traduzem com perfeição o verdadeiro significado da palavra Gastronomia.
Praça Dom Gastão Liberal Pinto, 111 – Itaim Bibi – 3167-0977
1938 – Restaurante Gigetto
Comida de cantina. Fundado em 1938, transferiu-se em 1949 para a Rua Nestor Pestana e em 1969 para a Avanhandava. Longeva, a cantina é mãe de muitas outras abertas na cidade. Foi de sua cozinha e de seu salão que surgiram nomes como Giovanni Bruno, João Lellis e Pier Luigi Grandi, o Piero. No cardápio, não falta o capelete à romanesca (ao molho branco, cogumelo-de-paris, presunto e ervilha), que se tornou o ícone clássico da culinária ítalo-paulistana. Outra pedida, o fusilli ao sugo pode vir na companhia de duas braciolas. Nesse caso, o preço sobe. Pratos para dois. (A resenha da Veja São Paulo estava tão boa que eu copiei quase inteira!)
Comida de cantina. Fundado em 1938, transferiu-se em 1949 para a Rua Nestor Pestana e em 1969 para a Avanhandava. Longeva, a cantina é mãe de muitas outras abertas na cidade. Foi de sua cozinha e de seu salão que surgiram nomes como Giovanni Bruno, João Lellis e Pier Luigi Grandi, o Piero. No cardápio, não falta o capelete à romanesca (ao molho branco, cogumelo-de-paris, presunto e ervilha), que se tornou o ícone clássico da culinária ítalo-paulistana. Outra pedida, o fusilli ao sugo pode vir na companhia de duas braciolas. Nesse caso, o preço sobe. Pratos para dois. (A resenha da Veja São Paulo estava tão boa que eu copiei quase inteira!)
Rua Avanhandava, 63 – Consolação - 3256-9804
O Gigetto chegou a mudar para uma casarão na 13 de Maio, mas fechou depois de algum tempo.
O Gigetto chegou a mudar para uma casarão na 13 de Maio, mas fechou depois de algum tempo.
1939 - Pizzaria Bruno
É mais antiga casa que já nasceu pizzaria e durante toda a sua existência só vendeu pizza.
É mais antiga casa que já nasceu pizzaria e durante toda a sua existência só vendeu pizza.
Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 87 – Freguesia do Ó – 3931-6737
1949 - Restaurante Itamarati
Tradição do centro de São Paulo. É o restaurante preferido dos alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, dos advogados, dos juízes e dos promotores. Servem pratos da culinária paulista destacando-se seu famoso Virado à Paulista. Já a partir da 16h30 começa um happy-hour dos profissionais de Direito É um digno representante das tradições paulistanas.
Tradição do centro de São Paulo. É o restaurante preferido dos alunos da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, dos advogados, dos juízes e dos promotores. Servem pratos da culinária paulista destacando-se seu famoso Virado à Paulista. Já a partir da 16h30 começa um happy-hour dos profissionais de Direito É um digno representante das tradições paulistanas.
Rua José Bonifácio, 270 – Centro – 3241-4929
Rua Treze de Maio, 634 – Bixiga – 3288-2573
1944 – Restaurante Gouveia
Dois destaques do Gouveia. A feijoada, servida diariamente é muito bem feita e tem preços bastante democráticos, e os assados primorosos que fazem a alegria das famílias nas datas especiais. Tudo que é feito lá é muito bem feito. Muita tradição e qualidade.
Dois destaques do Gouveia. A feijoada, servida diariamente é muito bem feita e tem preços bastante democráticos, e os assados primorosos que fazem a alegria das famílias nas datas especiais. Tudo que é feito lá é muito bem feito. Muita tradição e qualidade.
Rua Professor Filadelfo Azevedo, 771 – Vila Nova Conceição – 3842-9880
1945 – Pizzaria Zi Tereza
Preserva as receitas originais sem concessões a modismos. Sua longa existência comprova o quanto agrada o gosto dos paulistanos e visitantes.
Preserva as receitas originais sem concessões a modismos. Sua longa existência comprova o quanto agrada o gosto dos paulistanos e visitantes.
Av. Ver. José Diniz, 3.401 – Santo Amaro – 5533-3319
Av. Sumaré, 700 – Perdizes – 3676-0808
1947 – Brasserie Victória
É o mais antigo restaurante de cozinha árabe ainda em funcionamento. Começou na Rua 25 de Março, 477. Hoje funciona em um belo imóvel no Itaim Bibi. Pode-se apreciar os salgados no balcão ou sentar-se à mesa para saborear deliciosos pratos da cozinha árabe. A casa tem serviço de entrega e atende eventos.
É o mais antigo restaurante de cozinha árabe ainda em funcionamento. Começou na Rua 25 de Março, 477. Hoje funciona em um belo imóvel no Itaim Bibi. Pode-se apreciar os salgados no balcão ou sentar-se à mesa para saborear deliciosos pratos da cozinha árabe. A casa tem serviço de entrega e atende eventos.
Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 545 – Itaim/Vila Olímpia – 3040-8897
1948 – Cantina 1020
Localizada no Cambuci, fora dos circuitos gastronômicos da cidade, a 1020 mantém sua clientela pelo ambiente familiar agradável e a comida que agrada sua fiel clientela.
Localizada no Cambuci, fora dos circuitos gastronômicos da cidade, a 1020 mantém sua clientela pelo ambiente familiar agradável e a comida que agrada sua fiel clientela.
Rua Barão de Jaguara, 1012 – Cambuci – 3208-9199
1948 – Restaurante Windhuk
O mais longevo representante da culinária alemã em São Paulo. Seu cardápio traz os clássicos da culinária germânica com einsbeins, kasslers, salsichas, trutas e pato. O chope passa por uma serpentina gelada de mais de cem metros. A decoração típica cria o clima. Seu happy hour é concorrido.
O mais longevo representante da culinária alemã em São Paulo. Seu cardápio traz os clássicos da culinária germânica com einsbeins, kasslers, salsichas, trutas e pato. O chope passa por uma serpentina gelada de mais de cem metros. A decoração típica cria o clima. Seu happy hour é concorrido.
Al. dos Arapanés, 1.400 – Moema – 5044-2040
1949 – Cantina Jardim de Napoli
Seu primeiro endereço foi à Rua Maria Paula, 194, migrando depois para o endereço atual. O carro chefe da casa é o seu Polpettone alla parmigiana feito com filet mignon moído, recheado de mussarela e coberto com molho de tomate e parmesão ralado. Antepastos, massas, filés, cabritos, frangos e pizzas completam o cardápio muito bem elaborado.
Rua Martinico Prado, 463 – Higienópolis – 3666-3022
1950 – Restaurante Almanara
O sucesso deste restaurante de comida árabe que surgiu no centro da cidade próximo à Praça da República levou à formação de uma uma rede com dez restaurantes pela cidade. Oferece também serviço de entrega. Ao longo do tempo a qualidade se mantém excelente o que atrai uma clientela cativa. Difícil destacar um prato. Tudo é muito bom. A matriz funciona até hoje no mesmo endereço.
O sucesso deste restaurante de comida árabe que surgiu no centro da cidade próximo à Praça da República levou à formação de uma uma rede com dez restaurantes pela cidade. Oferece também serviço de entrega. Ao longo do tempo a qualidade se mantém excelente o que atrai uma clientela cativa. Difícil destacar um prato. Tudo é muito bom. A matriz funciona até hoje no mesmo endereço.
Rua Basílio da Gama, 70 – República – 3257-7580
1950 – Restaurante Caverna Bugre
Funciona no mesmo endereço desde a inauguração. Oferece pratos da cozinha alemã com destaque para o Filé Alpino, coberto com copa, Catupiry e provolone gratinado em molho tipo inglês. Vale a pena conhecer.
Funciona no mesmo endereço desde a inauguração. Oferece pratos da cozinha alemã com destaque para o Filé Alpino, coberto com copa, Catupiry e provolone gratinado em molho tipo inglês. Vale a pena conhecer.
R. Teodoro Sampaio, 334 - Pinheiros – 3085-6984
1951 – Casa Garabed
Produz esfirras e outras delícias da culinária árabe e armênia. Do forno a lenha de 25 m2 , construído à época da inauguração da casa, saem também assados primorosos que podem ser encomendados para festas e eventos.
Produz esfirras e outras delícias da culinária árabe e armênia. Do forno a lenha de 25 m2 , construído à época da inauguração da casa, saem também assados primorosos que podem ser encomendados para festas e eventos.
Rua José Margarido, 216 – Santana – 2267-1831
1953 – La Paillote
Um dos ícones da cozinha francesa na cidade. Até recentemente funcionou na Av. Nazaré, 1946, no bairro do Ipiranga, próximo ao Museu Paulista da USP. Recentemente mudou-se para o Jardim Paulista. O prato mais famoso da casa é o Camarão à Provençal de comer rezando. Lá também tem um coelho excelente (não sei se ainda fazem ao molho pardo, mas tem ao molho de mostarda).
Um dos ícones da cozinha francesa na cidade. Até recentemente funcionou na Av. Nazaré, 1946, no bairro do Ipiranga, próximo ao Museu Paulista da USP. Recentemente mudou-se para o Jardim Paulista. O prato mais famoso da casa é o Camarão à Provençal de comer rezando. Lá também tem um coelho excelente (não sei se ainda fazem ao molho pardo, mas tem ao molho de mostarda).
Rua Dr. Melo Alves, 769 – Jardim Paulista – 5063-3737
1953 – Ca'd'Oro Este refinado restaurante está fechado desde 2009, mas promete voltar.
(Funcionava à Rua Augusta, 129 (Hotel Ca'd'Oro) – Consolação
1954 – La Casserolle
Este autêntico bistrot oferece o melhor da cozinha francesa tradicional em ambiente aconchegante e um atendimento simpático e gentil. Os garçons e a proprietária fazem de tudo para que você se sinta a vontade. A casa consegue aliar comida francesa refinada e deliciosa com preços pra lá de justos. Quem quer conhecer o melhor da culinária francesa tradicional com preços honestos precisa conhecer o La Casserolle.
Este autêntico bistrot oferece o melhor da cozinha francesa tradicional em ambiente aconchegante e um atendimento simpático e gentil. Os garçons e a proprietária fazem de tudo para que você se sinta a vontade. A casa consegue aliar comida francesa refinada e deliciosa com preços pra lá de justos. Quem quer conhecer o melhor da culinária francesa tradicional com preços honestos precisa conhecer o La Casserolle.
Largo do Arouche, 346 – República – 3331-6283
1955 – Marcel Restaurant
Assim como muitos restaurantes tradicionais o Marcel iniciou suas atividades no Centro de São Paulo. Além de seus famosos soufflés o Marcel oferece também os clássicos da cozinha francesa em um muito agradável ambiente de bistrot. De segunda a sexta oferece seu Almoço Executivo que é muito concorrido.
Assim como muitos restaurantes tradicionais o Marcel iniciou suas atividades no Centro de São Paulo. Além de seus famosos soufflés o Marcel oferece também os clássicos da cozinha francesa em um muito agradável ambiente de bistrot. De segunda a sexta oferece seu Almoço Executivo que é muito concorrido.
Rua da Consolação, 3555 – Jardim Paulista – 3064-3089
1955 – La Coruña
É o primeiro restaurante de culinária espanhola da cidade. Ainda menino, conheci seu primeiro endereço, no Brás. Era um bar simples com azulejos brancos e balcões de laminado. Depois de percorrer a área estreita do balcão chegava-se a um pequeno salão com mesas. Tudo muito simples. Mas os pratos ali oferecidos eram fantásticos. Na minha primeira visita comi um excepcional “Calamares em su tinta”. E depois voltei muitas vezes para apreciar a zarzuela (caldeirada à moda espanhola) e outras delícias. Hoje o cardápio é bem mais amplo com destaque para as paellas e os pratos com lagosta.
É o primeiro restaurante de culinária espanhola da cidade. Ainda menino, conheci seu primeiro endereço, no Brás. Era um bar simples com azulejos brancos e balcões de laminado. Depois de percorrer a área estreita do balcão chegava-se a um pequeno salão com mesas. Tudo muito simples. Mas os pratos ali oferecidos eram fantásticos. Na minha primeira visita comi um excepcional “Calamares em su tinta”. E depois voltei muitas vezes para apreciar a zarzuela (caldeirada à moda espanhola) e outras delícias. Hoje o cardápio é bem mais amplo com destaque para as paellas e os pratos com lagosta.
Soube que a casa estava de mudança mas até o momento de fechar esta postagem não consegui o novo endereço.
1956 – Monte Verde
A primeira Cantina e Pizzaria Monte Verde surgiu no Bom Retiro e foi a primeira a oferecer pizzas de massa fina muito bem elaboradas. Serve também pratos de cantina muito saborosos. As outras pizzarias com o mesmo nome não são tocadas pelos proprietários da original.
A primeira Cantina e Pizzaria Monte Verde surgiu no Bom Retiro e foi a primeira a oferecer pizzas de massa fina muito bem elaboradas. Serve também pratos de cantina muito saborosos. As outras pizzarias com o mesmo nome não são tocadas pelos proprietários da original.
Rua Barra do Tibagi, 406 – Bom Retiro – 3331-0658
http://www.monteverdepizzaria.com.br/ (este é o site das outras casas da rede)
1957 – Baby Beef Rubaiyat
A primeira casa da churrascaria Baby Beef Rubaiyat funcionava na Av. Dr. Vieira de Carvalho, no centro. De lá transferiu-se para a Alameda Santos. As casas da Faria Lima e a Figueira Rubaiyat em São Paulo, a Cabaña Las Lilás na Argentina e o Rubayat Madrid vieram depois. Inicialmente as carnes oferecidas vinham da Argentina e de criadores selecionados. A partir de 1968 em parceria com um grupo argentino passaram a produzir passou a produzir suas próprias carnes nas Fazendas Rubaiyat em Dourados (MS) e hoje produz até o Kobe Beef. Além das carnes excelentes, magistralmente preparadas, o serviço é exemplar: discreto e eficiente.
A primeira casa da churrascaria Baby Beef Rubaiyat funcionava na Av. Dr. Vieira de Carvalho, no centro. De lá transferiu-se para a Alameda Santos. As casas da Faria Lima e a Figueira Rubaiyat em São Paulo, a Cabaña Las Lilás na Argentina e o Rubayat Madrid vieram depois. Inicialmente as carnes oferecidas vinham da Argentina e de criadores selecionados. A partir de 1968 em parceria com um grupo argentino passaram a produzir passou a produzir suas próprias carnes nas Fazendas Rubaiyat em Dourados (MS) e hoje produz até o Kobe Beef. Além das carnes excelentes, magistralmente preparadas, o serviço é exemplar: discreto e eficiente.
Alameda Santos, 86 – Paraíso – 3170-5100
1958 – Pizzaria Speranza
Logo que chegaram ao Brasil, vindos de Nápolis, o casal Dona Speranza e Seo Francesco, junto com os filhos Antonio e Giovanni, abriram a primeira Pizzaria Speranza no bairro do Bixiga. As pizzas Margherita e Napoletana além dos calzones rapidamente fizeram o sucesso da casa que ganhou muitas vezes o prêmio de melhor do ano em São Paulo. Em 1970 foi inaugurada a filial Moema, levando o sucesso da casa para a Zona Sul. Em maio de 2010, a Cantina e Pizzaria Speranza recebeu o certificado de “Verdadeira Pizza Napolitana” da Associazione Verace Pizza Napoletana (AVNP), pela qualidade e autenticidade de sua pizza napolitana. Este certificado foi renovado neste ano de 2011. A Speranza foi a primeira pizzaria da América Latina a obter este certificado. A comida de cantina oferecida pela Speranza também é de primeira qualidade.
Logo que chegaram ao Brasil, vindos de Nápolis, o casal Dona Speranza e Seo Francesco, junto com os filhos Antonio e Giovanni, abriram a primeira Pizzaria Speranza no bairro do Bixiga. As pizzas Margherita e Napoletana além dos calzones rapidamente fizeram o sucesso da casa que ganhou muitas vezes o prêmio de melhor do ano em São Paulo. Em 1970 foi inaugurada a filial Moema, levando o sucesso da casa para a Zona Sul. Em maio de 2010, a Cantina e Pizzaria Speranza recebeu o certificado de “Verdadeira Pizza Napolitana” da Associazione Verace Pizza Napoletana (AVNP), pela qualidade e autenticidade de sua pizza napolitana. Este certificado foi renovado neste ano de 2011. A Speranza foi a primeira pizzaria da América Latina a obter este certificado. A comida de cantina oferecida pela Speranza também é de primeira qualidade.
Rua Treze de Maio, 1044 – Bixiga – 3288-8502
Av. Sabiá, 786 – Moema – 5051-1229
1958 - Don Curro
Depois de 12 anos de touradas em Sevilha, Espanha, Francisco Rios Dominguez, o Don Curro, veio para o Brasil com sua esposa Carmen, neta de uma das cozinheiras do Palácio Real de Granada. Em 1958 abriu o restaurante Don Curro que hoje é tocado pelos filhos Rafael e José Maria. A casa é muito conhecida pelas suas premiadas paellas porém os outros pratos com peixes e frutos do mar também fazem a fama da casa. O viveiro do restaurante tem capacidade para armazenar até 800 lagostas vivas. Comer no Don Curro é fazer uma viagem gastronômica à Espanha.
Depois de 12 anos de touradas em Sevilha, Espanha, Francisco Rios Dominguez, o Don Curro, veio para o Brasil com sua esposa Carmen, neta de uma das cozinheiras do Palácio Real de Granada. Em 1958 abriu o restaurante Don Curro que hoje é tocado pelos filhos Rafael e José Maria. A casa é muito conhecida pelas suas premiadas paellas porém os outros pratos com peixes e frutos do mar também fazem a fama da casa. O viveiro do restaurante tem capacidade para armazenar até 800 lagostas vivas. Comer no Don Curro é fazer uma viagem gastronômica à Espanha.
Rua Alves Guimarães, 230 – Pinheiros – 3062-4712
1958 – Camelo
A Camelo foi fundada em 1957 pelo Sr. ALI AL SALUM, em São Paulo, na Rua Pamplona, 1873. Era uma casa simples onde se comia quibes, esfirras, homus, babaganuche e outros pratos da culinária árabe em um ambiente bastante informal. Quando garoto, eu ia lá atrás das esfirras, do quibe e do homus. Em 1963, a família Nóbrega comprou o estabelecimento e passou a produzir pizzas e um delicioso frango a passarinho. Isto explica o nome Camelo em uma pizzaria. Hoje a casa oferece um serviço a la carte mas o forte mesmo são as pizzas.
A Camelo foi fundada em 1957 pelo Sr. ALI AL SALUM, em São Paulo, na Rua Pamplona, 1873. Era uma casa simples onde se comia quibes, esfirras, homus, babaganuche e outros pratos da culinária árabe em um ambiente bastante informal. Quando garoto, eu ia lá atrás das esfirras, do quibe e do homus. Em 1963, a família Nóbrega comprou o estabelecimento e passou a produzir pizzas e um delicioso frango a passarinho. Isto explica o nome Camelo em uma pizzaria. Hoje a casa oferece um serviço a la carte mas o forte mesmo são as pizzas.
Rua Pamplona, 1873 – Jardim Paulista – 3887-8764 e filiais
1959 – Acrópoles
É o representante da culinária grega na cidade. Neste restaurante simples e informal o senhor Thrassyvoulos Georgios Petrakis (Seu Thrasso), que era garçom da casa e desde 1963 é o proprietário faz questão de receber os clientes. Para se servir o garçom o acompanha ao balcão da cozinha para escolher na hora o que quer. Não se trata de uma culinária requintada. É comida simples, caseira e saborosa. São tantas as delícias que é difícil não fazer bobagem.
É o representante da culinária grega na cidade. Neste restaurante simples e informal o senhor Thrassyvoulos Georgios Petrakis (Seu Thrasso), que era garçom da casa e desde 1963 é o proprietário faz questão de receber os clientes. Para se servir o garçom o acompanha ao balcão da cozinha para escolher na hora o que quer. Não se trata de uma culinária requintada. É comida simples, caseira e saborosa. São tantas as delícias que é difícil não fazer bobagem.
Rua da Graça, 364 – Bom Retiro – 3223-4386
1960 - Dinho's Place
A fama da casa se fez em torno de um corte em particular de carne bovina: a picanha. À época de sua inauguração só se falava na picanha do Dinho's “Não comeu ainda? Não sabe o que está perdendo!”. Foi lá que meu pai me levou para comemorar, comendo a famosa picanha, minha entrada na Escola Paulista de Medicina. O ambiente requintado, o serviço atencioso, as carnes e a famosa feijoada fazem do Dinho's um lugar especial.
A fama da casa se fez em torno de um corte em particular de carne bovina: a picanha. À época de sua inauguração só se falava na picanha do Dinho's “Não comeu ainda? Não sabe o que está perdendo!”. Foi lá que meu pai me levou para comemorar, comendo a famosa picanha, minha entrada na Escola Paulista de Medicina. O ambiente requintado, o serviço atencioso, as carnes e a famosa feijoada fazem do Dinho's um lugar especial.
Alameda Santos, 45 – Paraíso – 3016-5333
1960 – Fuentes
“Imagine-se nos anos 70, subindo as escadas que levam ao espanhol Fuentes, na Rua do Seminário, perto do Vale do Anhangabaú. Naquela época, São Paulo tinha cerca de 6 milhões de habitantes e a vida da cidade ainda acontecia no centro. O que se via pelas mesas dos comensais? Paella, bacalhau, puchero, arroz com frango...
“Imagine-se nos anos 70, subindo as escadas que levam ao espanhol Fuentes, na Rua do Seminário, perto do Vale do Anhangabaú. Naquela época, São Paulo tinha cerca de 6 milhões de habitantes e a vida da cidade ainda acontecia no centro. O que se via pelas mesas dos comensais? Paella, bacalhau, puchero, arroz com frango...
Hoje, na mesma região, predominam o trânsito caótico e um ar de degradação - ainda que o centenário prédio onde está o hotel São Paulo Inn, construído por Ramos de Azevedo no vizinho Largo Santa Ifigênia, esteja em boa forma. E quando você sobe as mesmas escadas e chega ao salão, o que observa nas bandejas dos garçons? Paella, bacalhau, puchero, arroz com frango...
Fundado nos anos 50, em Bauru, o restaurante do espanhol Severino Fuentes mudou para a capital em 1960, mais precisamente para o Ipiranga, para só depois instalar-se no ponto atual. E se manteve com o mesmo perfil popular, servindo pratos enormes e com jeitão caseiro num ambiente sem luxos. Uma atmosfera mais masculina, por assim dizer, ainda que a cozinha seja comandada por mulheres (tem sido assim desde a matriarca Lola Fernandez; agora, a responsável é sua neta, Dolores).
Como vários restaurantes paulistanos da sua geração, o Fuentes tem um cardápio extenso, repleto de sugestões de filés e de itens clássicos como rabada e virado à paulista. Mas fez a fama com pratos rústicos à base de arroz (como a paella e o arroz com frango) e de bacalhau. O Gadus morhua grelhado (que é feito na chapa), por exemplo, chega à mesa com arroz de brócolis e batatas salteadas. Uma bela posta que se desfaz em lascas ao toque do garfo, apenas um pouco salgada no centro da peça. A porção inteira dá para três pessoas (R$ 119). A meia, ainda que tratada como individual, pode ser facilmente compartilhada por dois.
A famosa paella, por sua vez, aplaca quatro fomes, com folga. A opção mariñera (R$ 169) traz camarões graúdos (poucos) e pequenos (vários), além de mexilhões e lula. Chega à mesa lembrando mais um arroz rico, já apaulistanado, do que a especialidade que os valencianos difundiram pelo mundo. Mas dá para se divertir, desde que se tenha em mente que se está pisando num território mais afinado com a gula do que com a gastronomia.
Isso não significa que o restaurante seja uma espécie de museu vivo. Mas ele é sobrevivente de um estilo de restauração que se preocupa mais com a tradição do que com apresentações contemporâneas. E se transforma em avis rara ao cobrar apenas R$ 2,50 pela água mineral; e o mesmo valor pela porção de pão e manteiga - algo que parece impensável na maioria dos restaurantes de hoje.
Num cenário que muitas vezes classifica os restaurantes mais pelo tipo de ocasião - se é um almoço de negócios ou um jantar romântico, etc - do que necessariamente pela comida, onde o Fuentes se insere? Parece ser um restaurante para velhos amigos e confraternizações regadas a sangria. Mas, quer saber? O público que há tantos anos movimenta seu salão parece não estar muito preocupado com esse tipo de rotulação.” Este texto não é meu. Por isso as aspas. Apesar de frequentar o Fuentes, leio outras resenhas antes de produzir meu texto para acrescentar o que possa ser interessante. Acontece que o texto que o Luiz Américo Camargo produziu para o Estadão ( http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos%20paladar,fuentes-uma-trincheira-da-gula,3881,0.htm ) está perfeito e eu preferi reproduzi-lo. Esta é a diferença entre um amador, como eu, e um profissional. Este texto trás ingredientes que traduzem a essência de muitas das casas aqui descritas. E é por isso que decidi reproduzi-lo na íntegra. Parabéns, Luiz!
Rua do Seminário, 149 – Entre o Largo do Paissandú e a Praça do Correio – 3228-1680
Caso haja alguma incorreção, envie mensagem notificando.
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