O Museu da Cidade de São Paulo organiza-se através de uma rede de doze edifícios e espaços históricos administrados pelo Departamento do Patrimônio Histórico (DPH). Criado em 1993, por meio do Decreto nº 33.400, sua conceituação e concretização vêm sendo feitas progressivamente, ao longo de sucessivas administrações.
O núcleo conceitual e administrativo da rede situa-se no conjunto formado pelo Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto e Casa nº 1, futura sede da Casa da Imagem de São Paulo. Integram também o Museu os seguintes espaços históricos: Casa do Bandeirante, Casa do Sertanista, Capela do Morumbi, Sítio Morrinhos, Casa do Tatuapé, Sítio da Ressaca, Monumento à Independência, Casa do Grito e, em 2008, foi agregada ao Museu a Casa Modernista da Rua Santa Cruz.
A vocação de cada espaço foi definida a partir da identificação de suas características arquitetônicas, localização e valor histórico, social e antropológico.
Localizada no Centro da cidade, a sede do Museu é formada por um conjunto de imóveis que remontam ao século 18: Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto e Casa da Imagem de São Paulo. Atualmente em obras de conservação e restauro, esses espaços museológicos têm entrega ao público programada para 2011.
Localizada no Centro da cidade, a sede do Museu é formada por um conjunto de imóveis que remontam ao século 18: Solar da Marquesa de Santos, Beco do Pinto e Casa da Imagem de São Paulo. Atualmente em obras de conservação e restauro, esses espaços museológicos têm entrega ao público programada para 2011.
A Casa do Bandeirante, no Butantã, é um imóvel remanescente do final do século 18 e representa um encontro entre as culturas rural e urbana. Foi o primeiro espaço organizado com função museológica dessa rede, na década de 1950, associado às comemorações do IV Centenário da Cidade. Atualmente cumpre também a função museológica de refletir sobre a sociedade e o território paulista no período colonial, bem como sobre a figura do bandeirante, destacando seu desempenho na configuração geográfica da cidade com a abertura de novos caminhos.
A Capela do Morumbi teve sua configuração arquitetônica concebida pelo arquiteto Gregori Warchavchik em meados do século 20, a partir de ruínas de taipa de pilão de construção que fazia parte da antiga Fazenda Morumbi. Seu principal objetivo é abrigar exposições que estabeleçam relação entre a arte contemporânea e o patrimônio histórico.
A Casa do Sertanista, no Butantã (Caxingui), é um representante arquitetônico do século 18, cuja função é dar visibilidade à presença da cultura indígena na cidade. Visitação suspensa temporariamente para obras de restauro e conservação.
O Sítio Morrinhos, na Casa Verde (Jardim São Bento), engloba elementos dos séculos 18, 19 e 20 e abriga também a sede do Centro de Arqueologia de São Paulo. Sua função será disseminar conteúdos científicos e históricos correspondentes à memória da arqueologia urbana paulistana.
A Casa do Sítio da Ressaca, construção do início do século 18, tem suas raízes vinculadas ao surgimento do bairro do Jabaquara. Atualmente, abriga atividades e iniciativas voltadas à memória da presença africana na região de São Paulo, bem como promoção de fazeres artísticos e artesanais.
O Monumento à Independência e a Casa do Grito, ambos localizados no bairro do Ipiranga, retratam o contexto histórico do país nas primeiras décadas do século 19: o primeiro, de 1922, celebra o centenário da emancipação do Brasil; e a Casa do Grito, remanescente de técnicas construtivas do pau-a-pique, simboliza, por analogia, o momento em que o país declarou-se independente de Portugal.
A Casa Modernista da Rua Santa Cruz, de autoria do arquiteto de origem russa Gregori Warchavchik (1896–1972), projetada em 1927 e construída em 1928, é considerada a primeira obra de arquitetura moderna implantada no Brasil. Integra o Museu da Cidade de São Paulo desde setembro de 2008.
O imóvel mais antigo de toda a rede é a Casa do Tatuapé, construída no século 17. Foi residência de imigrantes, no início do século 20 e, alguns anos mais tarde, sede de uma tecelagem – que fez do seu entorno uma vila. Dessa forma, a construção configura um registro do processo de expansão metropolitana que abrange o período industrial até a recente reestruturação econômica da cidade.
Além desse relevante acervo de bens arquitetônicos, as ações do Museu da Cidade de São Paulo incluem, também, a organização de atividades museológicas, culturais e educativas permanentes, realização de exposições e eventos, bem como a implantação de projetos de uso especializado e qualificado desses espaços.
Em 2007, como parte do trabalho de implantação e consolidação do Museu da Cidade de São Paulo, a Petrobras patrocinou um conjunto de ações administrativas e culturais que possibilitaram a publicação do livro B.J. Duarte: Caçador de Imagens, assim como a aquisição de novos equipamentos e terminais de consulta para as casas históricas que formam o Museu da Cidade de São Paulo. Ações de conservação também foram subsidiadas pela empresa. Uma parcela significativa do acervo de negativos fotográficos foi digitalizada, higienizada e apropriadamente acondicionada.Fonte e mais informações: http://www.museudacidade.sp.gov.br/museu.php
Nenhum comentário:
Postar um comentário